"Ich bin der Geist, der stets verneint!
Ünd das mit Recht, denn alles was entsteht
Ist wert, dass es zugrunde geht;
Drum besser wär's, dass nichts entstünde."
( Sou o espírito que sempre nega!
E o faz com razão, pois tudo o que nasce
Não vale mais do que para padecer;
Por isso seria melhor que nada surgisse )
Mefistóteles - em Fausto, de Goethe
"Já não suporto a presença desse homem. É o inimigo da minha alegria, da minha vida. Quando estou diante dele, sinto morrer emn mim toda a minha mocidade e me sinto gelo.
Teu pessimismo pesa como o chumbo em minha alma e deita a perder todo o meu bom humor. Você é insuportável, opressivo e muito difícil de se conviver; todas as suas boas qualidades são obscurecidas por seu convencimento e tornadas inúteis para o mundo."
Adele Schopenhauer - referindo-se ao seu irmão
Schopenhauer considera que toda a existência reflete o impulso irracional e incessante da Vontade. Toda vida é Luta, mas a vida humana, em particular, está cheia de sofrimentos: oscila a vida como um pêndulo entre a dor do desejo ( baseado na necessidade ou na carência ) e a não menos intensa dor do tédio ou da inanidade ( que se sente quando todas as necessidades foram satisfeitas).
Todo sentido e todo propósito são mera ilusão. Quem aspirar à beatitude terá que se desprender da Vontade pois dar-se-á conta de que a Vontade, a coisa em si, não é somente a causa do egoísmo e da agressão humanos, mas, também, a razão de todo mal em geral.
Schopenhauer reiterou que a vida é um passo em falso, um erro, um castigo e uma expiação. A vida é uma dívida contraída ao nascer.
A eliminação do sofrimento implica a negação da Vontade e, com isso, o resvalar para um nada vazio: reconhecemos, sem rodeios, que, para quem se ache repleto de Vontade, o que permanece depois da completa abolição da vontade é um nada. Mas, inversamente para quem a Vontade deu uma volta e negou a si mesma, este nosso mundo, que é tão real, com todos os seus sóis e suas Via Lácteas, é um nada.
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