sábado, 5 de novembro de 2005

Zadig ou O Destino ( História Oriental )




Depois de séculos sem postar nada aqui ( putz, tem muito tempo mesmo!!!! ) eis um novo absurdo mental para vocês apreciarem... ( rs )

Comecei a ler um livro de Voltaire ( que até hoje não terminei. Não é pelo fato de ser ruim - pelo contrário, é maravilhoso -, mas é a falta de tempo mesmo para terminar ) e logo o primeiro conto já me chamou a atenção - que por sinal é o nome desse meu absurdo mental.

Zadig é um cara honesto e justo ( talvez o mais honesto e justo que já existiu na literatura - não é como a velhinha de Taubaté que já é ingênua ). E por causa disso, tudo de ruim aconteceu com ele: foi preso um monte de vezes, quase morreu a mesma quantidade de vezes que foi preso, teve o amor da vida dele dada como morta e mesmo assim na hora de reconquistá-la é passado para trás, foi expulso de várias regiões,... Enfim é aquela velha história: bonzinho só se f...!!!!!

Pois é, se identificou, né... So do I!!! Acredito que todo mundo que ler isso vai se identificar. A gente sempre tem aquela sensação de que a vida é injusta conosco, o mundo é dos Filius ex Meretricius ( significa filho da p... - aprendi isso hoje ), mas parando para analisar tudo de ruim que acontece conosco temos que enxergar que as nossas vidas são o que fazemos dela.

Esse lance de destino é balela!!! Se fosse assim nós não teríamos o nosso livre arbítrio. A sua vida é a sua escolha - sei que isso está parecendo texto de auto ajuda, mas, infelizmente, é a verdade .

Bem que eu gostaria de colocar a culpa em alguém pelas coisas que acontecem, seria tão bom, né... Imagina, você tropeça na rua, olha para a figura que está passando ao seu lado e vocifera: seu filius ex meretricius, você usou a força do seu pensamento para que eu caísse aqui!!! Isso é pecado! Deus castiga!! Você sai aliviado do lugar achando que a justiça foi feita. Aí a pessoa olha para você com aquela cara non sense achando que você é o maior maluco do mundo.

A historia de Zadig termina bem ( como a grande maioria das histórias ). A nossa, a gente decide...

quinta-feira, 7 de julho de 2005

Nada de mais...


Só queria dizer a todos que eu estou bem. =)

sábado, 25 de junho de 2005

Patética, eu?


"Eu sou patética".

Isso vem martelando o tempo todo na minha cabeça... Ultimamente tenho me sentido assim.

Tinha jurado a mim mesmo que não postaria nada aqui relacionado a minha pessoa, mas não tive como fugir dos meus pensamentos. Loucos ou não, insanos ou não, reais ou não, eles fazem parte de mim.

Me sinto assim... Falta ação em mim, ao meu redor. Sempre que eu tento fazer algo a vida conspira contra. Por que será? Tento procurar explicações na religião, na psicanálise, até nos programas de venda de produtos na tv, mas o que martela é a palavra patética.

Sabe, sempre me vem na cabeça todas as coisas que eu poderia ter feito diferente. Mesmo não querendo olhar para o passado, não adianta, não podemos controlar nossos sonhos. É sempre a imagem de algo que eu deveria ter feito diferente, algo que eu deveria ter me controlado em dizer ( ou não ), um caminho diferente que eu deveria ter tomado... Sei lá... Acho que quando você está sem ter o que fazer, sem ter com quem falar, sem ter com quem amar, sem ter aonde ir a sua mente começa a ficar fértil demais ( é como diz aquele ditado: mente vazia, oficina do diabo ).

Mesmo colocando na minha cabeça que tudo isso não passa de uma fase ( ruim, claro ) e mesmo tentando buscar alegria para minha vida, eu me sinto meio "para baixo".

Sei que esse não é o melhor final para um post, mas espero ter notícias boas em breve...

terça-feira, 26 de abril de 2005

Inteligência emocional ou comodismo coletivo?


Depois de tanto tempo sem escrever nada, eis que eu volto mais uma vez para expressar minhas idéias.

Estava eu um dia desses no salão de beleza - afinal sou feminina e gosto de ficar ajeitadinha... rs - e reparei no papo de uma mulher com a sua mãe. Quanta futilidade!! Fico me perguntando como as pessoas podem ser tão vagas...

Às vezes me acho estranha por gostar de ler, de ser culta e inteligente - sou sim, falo isso com o maior orgulho e essa é uma das pouquíssimas coisas que ninguém vai poder tirar de mim - e por causa disso espantar tanto as pessoas. Por que as mulherem inteligentes têm que ser discriminadas? Não somos ETs, nem mordemos ninguém. Somos pessoas normais, se duvidar mais normais do que muitas mulheres por aí.

Infelizmente esse mundo capitalista faz com que você seja valorizado pelo que você tem e não pelo que você é. E o SER assusta, quem gosta de ser confrontado? Quem gosta de ser questionado por alguém que tem personalidade? Os diálogos saudáveis e questionadores estão sendo deixados de lado por modismos ( reparem só, andem na rua e vejam quantas pessoas estão vestidas da mesma forma e me digam depois ) e alienações baratas. Preguiça mental é um sério problema.

Não quero passar a imagem de que sou uma pessoa séria o tempo todo - até porque quem me conhece sabe que eu não sou assim, tenho meus ataques de criancisse, falo muita m... por aí -, mas sim a imagem de uma pessoa que se preocupa com os rumos que a nossa sociedade está seguindo, com a falta de cultura do nosso povo e com a manipulação da mídia e dos políticos em cima dessa mesma massa.

Com certeza, o comodismo impera.

terça-feira, 29 de março de 2005

...


Uma coisa que eu não sou é ligada a modismos ( sempre espero a tsunami imposta pela mídia passar para adquirir o objeto de desejo ), mas dessa vez me rendi a sensação do momento: O Código Da Vinci.

Sinceramente não imaginava que o livro fosse bom, mas o que chama a atenção é como a história de Jesus ainda intriga cada vez mais gente.

Quem me conhece sabe que não sou Cristã, mas tenho profundo respeito quanto a qualquer forma de veneração divina. Agora, o que eu não consigo entender é o porquê dessa exposição tamanha em cima de uma vida oculta do "mestre" ( entre aspas mesmo porque cada um tem o seu ).

No meio de tantos "reality shows", a vida de Jesus, o Cristo, se tornou um. Aparecem debates na TV por causa disso ( aliás, como foi patético o programa da Luciana Gimenez sobre o tema ), documentários, livros, revistas, e agora já tem até excursão para seguir os passos dos personagens do livro.

Concordo plenamente que o "Divino" ( foi necessário as aspas de novo ) tenha casado, tido filhos, e whatever. Apesar de ser essa figura histórica ele era um cara comum como eu e você! Por que não fazer um dossiê pelicano em cima da figura de Ghandi, Buda, Muhamed, Zaratustra, Krishna, ...? Seria até mais interessante pois é mostrar formas diferentes, ideologias diferentes para uma massa carente de cultura.

Isso não é questão de levar a vida a sério demais, mas o lance é que hoje em dia até um personagem espiritual não escapa de fazer parte de um programa de fofocas, onde sua vida é mostrada como um bicho no zooloógico sem chances de se defender.

Patético.

Idéia inicial


Olá pessoas!

Sempre gostei de expressar minhas ideias ( nada normais ), por isso minha grande vontade de um dia fazer jornalismo, então resolvi criar esse espaço para mostrar meus pensamentos insanos ( no bom sentido ).

Gostaria que vocês deixassem seus comentários quanto as minhas bizarrices ( assim saberei se levo jeito pra coisa ou não - rs ).

See ya!